Trabalho da Emater-MG melhora produção de mandioca no Alto Paranaíba
Uma parceria entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e a Embrapa Cerrados está ajudando a alavancar a produção de mandioca na região do Alto Paranaíba. O trabalho começou no em 2013, no município de Lagoa Formosa, com a implantação de unidades de experimentação.
Os primeiros resultados já mostraram o aumento da produtividade. O salto foi de 16 toneladas por hectare para 22 toneladas por hectare, o que pode ser atribuído à adoção de boas práticas de produção e plantio de novas variedades. “Plantamos cinco variedades de mandioca para mesa (consumo in natura) e quatro para indústria (polvilho e farinha).
O teste foi feito em 12 hectares de duas propriedades rurais de agricultura familiar e uma de um grande produtor. Nesta última, o dono também tem uma fábrica de polvilho e de farinha”, explica Reginaldo Ângelo de Sousa, coordenador técnico regional da Emater-MG. De acordo com o agrônomo, a mandioca passou a ser vista não mais apenas como uma cultura de subsistência da agricultura familiar, mas como uma atividade lucrativa e geradora de renda. “Está sendo bastante importante para o setor produtivo da região.
A mandioca se tornou reconhecida como uma cultura de grande valor. Tanto as variedades de mesa quanto as de indústria”, garante. Ainda segundo o coordenador da Emater-MG, em 2016, o projeto será estendido aos municípios de Patos de Minas, Presidente Olegário, Vazante, Lagoa Grande, Carmo do Paranaíba e Tiros. “O Cerrado brasileiro é um dos principais centros de produção da mandioca, apresentando características de clima e solo que o colocam como uma das regiões mais indicadas para a produção da cultura no país”, salienta Reginaldo Sousa.
Mas ele afirma que o Alto Paranaíba ainda apresenta baixa produtividade na produção e atribui o fato ao desconhecimento dos produtores pelas novas variedades e pelas técnicas mais modernas de cultivo. “Temos um clima quente durante o dia e mais fresco à noite. Os solos profundos, bem drenados e com fertilidade natural propiciam a cultura. Pragas e doenças quase não atacam o pé em função do clima. Então estamos instituindo com o projeto, outras práticas de produção para melhorar o produto final, tais como adubação; calagem; espaçamento adequado e épocas de plantio e colheita, bem definidas, de acordo com as variedades. Com isso, teremos mandioca quase o ano todo para atender as demandas do mercado”, argumenta o agrônomo da Emater-MG.
Segundo Reginaldo Sousa, paralelamente a essas medidas, haverá o envolvimento de técnicas de bem-estar social da empresa mineira de extensão rural, que ensinarão tecnologias de fabricação de farinha e polvilho, para melhor qualificação dos alimentos produzidos com a raiz e melhoria de opções de comercialização. As novas variedades de mandioca que estão sendo introduzidas no Alto Paranaíba foram desenvolvidas pela Embrapa Cerrados. A iniciativa faz parte de um programa da empresa pública federal para o melhoramento genético de cultivares de mandioca de mesa e de indústria. Além da melhoria da produtividade, o trabalho também tem o objetivo de desenvolver plantas com maior teor de carotenoides – considerados antioxidantes e que ajudam a diminuir o risco de várias doenças –, com maior resistência a pragas e doenças, entres outras características.
Produção em Minas
De acordo com o IBGE, Minas Gerais é o nono produtor nacional de mandioca. Em 2014, a produção foi de 851 mil toneladas em uma área de colhida de 59,6 mil hectares. A região do Alto Paranaíba produziu cerca de 45 mil toneladas em 2,7 mil hectares. O Norte de Minas é a região que lidera a produção no Estado com 187 mil toneladas.
Os primeiros resultados já mostraram o aumento da produtividade. O salto foi de 16 toneladas por hectare para 22 toneladas por hectare, o que pode ser atribuído à adoção de boas práticas de produção e plantio de novas variedades. “Plantamos cinco variedades de mandioca para mesa (consumo in natura) e quatro para indústria (polvilho e farinha).
O teste foi feito em 12 hectares de duas propriedades rurais de agricultura familiar e uma de um grande produtor. Nesta última, o dono também tem uma fábrica de polvilho e de farinha”, explica Reginaldo Ângelo de Sousa, coordenador técnico regional da Emater-MG. De acordo com o agrônomo, a mandioca passou a ser vista não mais apenas como uma cultura de subsistência da agricultura familiar, mas como uma atividade lucrativa e geradora de renda. “Está sendo bastante importante para o setor produtivo da região.
A mandioca se tornou reconhecida como uma cultura de grande valor. Tanto as variedades de mesa quanto as de indústria”, garante. Ainda segundo o coordenador da Emater-MG, em 2016, o projeto será estendido aos municípios de Patos de Minas, Presidente Olegário, Vazante, Lagoa Grande, Carmo do Paranaíba e Tiros. “O Cerrado brasileiro é um dos principais centros de produção da mandioca, apresentando características de clima e solo que o colocam como uma das regiões mais indicadas para a produção da cultura no país”, salienta Reginaldo Sousa.
Mas ele afirma que o Alto Paranaíba ainda apresenta baixa produtividade na produção e atribui o fato ao desconhecimento dos produtores pelas novas variedades e pelas técnicas mais modernas de cultivo. “Temos um clima quente durante o dia e mais fresco à noite. Os solos profundos, bem drenados e com fertilidade natural propiciam a cultura. Pragas e doenças quase não atacam o pé em função do clima. Então estamos instituindo com o projeto, outras práticas de produção para melhorar o produto final, tais como adubação; calagem; espaçamento adequado e épocas de plantio e colheita, bem definidas, de acordo com as variedades. Com isso, teremos mandioca quase o ano todo para atender as demandas do mercado”, argumenta o agrônomo da Emater-MG.
Segundo Reginaldo Sousa, paralelamente a essas medidas, haverá o envolvimento de técnicas de bem-estar social da empresa mineira de extensão rural, que ensinarão tecnologias de fabricação de farinha e polvilho, para melhor qualificação dos alimentos produzidos com a raiz e melhoria de opções de comercialização. As novas variedades de mandioca que estão sendo introduzidas no Alto Paranaíba foram desenvolvidas pela Embrapa Cerrados. A iniciativa faz parte de um programa da empresa pública federal para o melhoramento genético de cultivares de mandioca de mesa e de indústria. Além da melhoria da produtividade, o trabalho também tem o objetivo de desenvolver plantas com maior teor de carotenoides – considerados antioxidantes e que ajudam a diminuir o risco de várias doenças –, com maior resistência a pragas e doenças, entres outras características.
Produção em Minas
De acordo com o IBGE, Minas Gerais é o nono produtor nacional de mandioca. Em 2014, a produção foi de 851 mil toneladas em uma área de colhida de 59,6 mil hectares. A região do Alto Paranaíba produziu cerca de 45 mil toneladas em 2,7 mil hectares. O Norte de Minas é a região que lidera a produção no Estado com 187 mil toneladas.
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